Apresento-vos o Zé Carlos (nome fictício). É o nome que uso quando procuro falar sobre sa pessoas do sexo masculino que acompanho na clinica. O Zé Carlos nasceu e cresceu dentro das inúmeras histórias reais das pessoas adultas do Espectro do Autismo e das suas tentativas para entrar de forma autónoma e independente na vida adulta e no mercado de trabalho. Se pensam que as dificuldades que existem são meramente devidas ao facto das pessoas serem diagnosticadas com Perturbação do Espectro do Autismo e terem um conjunto de características comportamentais, ENGANAM-SE! Estas pessoas apresentam um conjunto de competências que além de fantásticas são desconhecidas pela grande maioria de nós. Já não é novidade que muitos têm interesses restritos e um grande conhecimento em determinadas áreas até porque exploram intensamente a informação. E também não é novidade dos exemplos de boas práticas de pessoas do Espectro do Autismo que têm sido orientadas para essas áreas. É assim um espanto tão grande? Se um filho vosso que não seja do Espectro do Autismo começar a demonstrar interesse em montagem de estruturas não o irá procurar encaminhar para Engenharia ou área afim? Por que não pensar em Paleontologia se ele ou ela começar a demonstrar interesse em dinossauros?
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