Se não percebeu o título, ignore. Eu nunca fui bom a fazer trocadilhos. Mas aproveito para dizer que a transferência eficaz de informações requer competências de comunicação social. Ou seja, para nos entendermos melhor e apreendermos a informação e principalmente aquela mais importante é fundamental haver uma boa comunicação. Na Perturbação do Espectro do Autismo já muitos ouviram falar e inclusive experimentar as dificuldades existentes nesta área. Principalmente na tentativa de criar uma ponte de diálogo entre uma pessoa autista e outra não autista. No entanto, a teoria da dupla empatia sugere que as dificuldades de comunicação surgem de uma incompatibilidade no neurótipo. Como tal, a transferência de informações entre pessoas autistas pode ser mais bem sucedida do que a transferência de informações entre um autista e um não autista. Já pensou nisso? O certo é que nos últimos anos tem havido um crescimento de grupos de auto-ajuda ou de partilha entre pessoas na comunidade autista e ao que parece tem havido uma facilitação na comunicação. Atendendo a todo um conjunto de necessidades de informação que vai sendo necessário ao longo da vida adulta e até mesmo antes durante a adolescência. É fundamental que estas aprendizagens juntos dos pares possam existir e ser fomentadas. Seja a necessidade de tratar de assuntos mais burocráticos junto das Instituições, saber de acesso a determinados apoios, mas também ter a noção de existir um suporte social é fundamental. O facto de ser mais fácil das pessoas autistas comunicarem, assim como estabelecerem relações sociais significativas entre si faz questionar o deficit da comunicação e interacção social. Fica a ideia.
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