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Espelho, espelho meu, podes estar mais embaciado do que eu

Já muito se tem falado sobre as dificuldades de comunicação social que as pessoas autistas têm. Seja porque parecem fazer menos contacto ocular, usam menos gestos ou a sua expressão facial é mais reduzida. E ainda mais se tem escrito sobre o impacto negativo que isso parece ter no estabelecimento de interacção social com pessoas não autistas. E não é por acaso que alguns módulos dos grupo de treino de competências sociais procuram ajudar as crianças, jovens e adultos autistas a modelar alguns dos seus comportamentos sociais para que possam ser mais adaptativos. Em parte, esta perspectiva de intervenção não estava a ter em conta algumas questões importantes. Ao longo destes anos têm sido cada vez mais criado grupos de referência em que a grande maioria é autista. E estes grupos têm promovido uma maior interacção social entre os seus membros. E a verdade é que têm estado a funcionar bem. Com todas as mais valias para os seus membros que mais facilmente reconhecem as características dos seus pares. Mas mais uma vez, pouco ainda se sabe acerca do funcionamento destes grupos. Mas a ser assim, precisamos de repensar as competências sociais nos grupos de treino para que possam interagirem com um grupo mais diversificado e não apenas de neurotipicos.


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