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A eterna fonte da juventude

Todos nós já nos perguntamos alguma vez na vida de como nós ou outros importantes para nós estaremos na velhice. É expectável que essa pergunte gere alguma angustia e que pensar nela de forma antecipada ajude a preparar o caminho até lá e depois. E no Autismo, como é a vida depois dos 50 anos?

Cantam os Beatles em "When I'm Sixty Four"

When I get older losing my hair Many years from now Will you still be sending me a valentine Birthday greetings, bottle of wine?


A noção de finitude é algo que angustia muitos de nós. Sabermos e sentirmos que a nossa existência tem um fim. No entanto temos um número de anos suficientes para usufruir desta experiência. Ainda assim, é expectável que as pessoas vão pensando na sua existência ao longo dela. Ou de outros significativos para si. Por exemplo, é comum os filhos começarem a pensar na questão da morte dos seus pais quando estes se aproximam de determinada idade. Ou quando as pessoas de uma determinada idade começam a saber que os seus amigos e conhecidos com igual idade faleceram é expectável que eles próprios possam pensar mais no assunto. É incontornável para qualquer um de nós esta questão da vida andar de mãos dada com a morte. É parte integrante da nossa existência.


Mas se conseguirmos ir pensando ao longo da nossa vida acerca da mesma. Se o fizermos de maneira preventiva podemos sempre antecipar algumas situações e altera-las. Ou então procurar fazer escolhas de vida mais saudáveis que ajudem a viver com a qualidade de vida desejada ao longo deste percurso.


E no Autismo? O que se sabe acerca da maneira como as pessoas envelhecem no Autismo. Sabe-se que uma percentagem considerável de Autistas apresentam um perfil cognitivo inferior e que a propensão para o desenvolvimento de Demência parece ser superior. Sabe-se que uma percentagem igualmente considerável de Autistas apresenta uma outra perturbação psiquiátrica associada. E que isso representa um agravamento na qualidade de vida. É sabido acerca das enormes dificuldades da entrada no mercado de trabalho e da possibilidade de assegurarem uma vida independente e autónoma. De conseguirem viver de forma independente e de acordo com as suas próprias escolhas. E poderia continuar com mas exemplos. E depois de tudo isto que se sabe do Autismo porque será que não se sabe quase nada de como as pessoas envelhecem no Autismo? Podemos inferir mas não é a mesma coisa.

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