Apesar da palavra crise não ser nova no léxico dos Portugueses. Nas últimas semanas tem tomado contornos diferentes. Não só mais preocupantes, porque além de abarcar o domínio económico global, tem um impacto muito negativo na saúde física e psicológica das pessoas. Para além dos cidadãos que se vêm afectados directa e indirectamente pela situação do vírus. Os profissionais de saúde, médicos, enfermeiros, auxiliares e outros técnicos estão numa situação bastante mais perigosa. Não só pela exigência do momento, ainda que os mesmos estejam habituados a trabalhar em condições de grande exigência. Mas o facto de estarem mais frequentemente e de forma próxima a trabalhar em contacto directo com o virus. Para além da exigência física e mental do número de horas. Os profissionais de saúde que já de si são um grupo profissional mais susceptível ao desenvolvimento de burnot e outras problemáticas de ordem psicológica. Neste cenário, a exposição às situações de stress agudo e constante ao longo de um período alargado de tempo, leva a que seja fundamental considerar a importância da intervenção psicológica na crise. Seja num contacto directo com os profissionais de saúde no contexto ou através de linhas de apoio psicológico à distância (e.g., contacto telefónico, videoconferência, etc.). O certo é que é fundamental a implementação de um plano de intervenção validado para estes cenários de crise.
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